Ciência e Banda Desenhada: o cérebro humano, esse desconhecido

História realizada por João Ramalho Santos e Sara Varela Amaral (coordenação e texto), e por André Caetano (ilustrações), que reproduzimos do jornal Público (edição de 24 de Março de 2017), com a devida vénia e parabéns aos autores.

“José Coelho – O músico autodidata”: um novo trabalho de Carlos Rico

Como reza o convite que reproduzimos com todo o gosto (embora não possamos estar presentes, por motivo de força maior), no próximo sábado, dia 1 de Abril, às 15h30, na Feira do Livro de Moura, será feito o lançamento do novo álbum de banda desenhada de Carlos Rico, com a biografia de um mourense de eleição: José Coelho, músico e compositor cuja obra mais conhecida é o Hino a N.ª S.ª do Carmo, tocado em todos os pontos do país (e não só).

A edição é da Câmara Municipal de Moura. A seguir ao lançamento, haverá um concerto com a Banda da Sociedade Filarmónica União Mourense “Os Amarelos”. E, à noite, outro concerto com os “Virgem Suta”. Um programa aliciante, que merece a vossa presença. Muitos parabéns, amigo Carlos Rico! E parabéns também à autarquia de Moura (e ao seu Presidente), por não desistir da BD!

Concurso dos 12 Meses (Diabrete) – 10

Quase a chegarmos ao fim deste concurso do Diabrete, composto por doze magníficas ilustrações de José Cambraia — com que o “grande camaradão” quis celebrar as estações e as fases mais importantes do ano, o grande ciclo da natureza e da vida que o tempo renova, a memória regista e a tradição consagra nos ritos festivos —, apresentamos agora a página dedicada à Primavera, ao renascimento do impulso vital que todos os anos, nesta época, faz florir a beleza, o amor, a juventude, a felicidade, a alegria, a esperança, o que de melhor está adormecido na natureza e em quase todos nós.

Além desta página, com o esfuziante e “primaveril” traço de Cambraia, publicada no nº 805, de 17/3/1951, o Diabrete, no salutar intuito de satisfazer a curiosidade e aumentar a cultura dos seus jovens e dedicados leitores, divulgou mais alguns interessantes factos sobre o tempo e a origem do nome dos meses, que fomos respigar ao nº 803, de 10/3/1951.

Os maiores vilões e anti-heróis do universo DC – vol. 3

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O terror voltou a Londres

Esta imagem de capa do jornal “I” (edição de 23/3/2017), alusiva ao atentado terrorista que, na véspera, fez cinco vítimas mortais e muitos feridos em Londres, lançando o alarme e o pânico na capital britânica, recorda sintomaticamente o famoso episódio “A Marca Amarela”, da série Blake e Mortimer, que Edgar Pierre Jacobs realizou, em 1953/54, para o semanário belga Tintin.

Mas, nesse tempo, o terrorismo em larga escala não era ainda uma das maiores preocupações dos europeus… e Blake e Mortimer enfrentavam somente um cientista louco e a sua cobaia, o coronel Olrik.

O jornal “I”, ao noticiar estes trágicos acontecimentos, tem-se destacado pela icónica relação que estabelece entre eles e os heróis da BD, nomeadamente quando, há um ano, dedicou uma imagem de Tintin e Milou, em pranto, aos atentados de Bruxelas, que causaram também enorme dor e consternação em toda a Europa.

“A Marca Jacobs” ou quando um autor vive a sua própria aventura

Artigo de Nuno Galopin, na revista do Expresso (25/2/2017)

Nota: o álbum “A Marca Jacobs”, recentemente posto à venda e que recomen- damos sem reservas a todos os nossos leitores, é distribuído pelo grupo Europress. Seguidamente, reproduzimos duas páginas desta obra, extraídas, com a devida vénia, do blogue Kuentro-2. Além de Edgar Pierre Jacobs, é visível numa delas, pelo traço de Alloing, a figura de Georges Rémi, que se celebrizou como criador de Tintin, com o pseudónimo de Hergé. Jacobs foi seu assíduo (e precioso) colaborador, nos primeiros tempos dos Estúdios Hergé.

Os maiores vilões e anti-heróis do universo DC – vols. 1 e 2

Exposições sobre Jijé e Vandersteen no Clube Português de Banda Desenhada

No próximo dia 18 de Março, o CPBD realiza mais um evento que certamente ficará para a sua história, inaugurando simultaneamente três exposições: a primeira sobre o Cavaleiro Andante (como já aqui foi anunciado), e as restantes em homenagem a dois grandes nomes da BD franco-belga, Joseph Gillain (Jijé) e Willy Vandersteen — numa parceria com o Gicav, de Viseu, e a Câmara Municipal de Moura, entidades que patrocinaram, em anos recentes, exposições sobre estes autores, cuja obra é bastante conhecida em Portugal.

A  preceder a abertura destas exposições, que ocupam três salas do CPBD, haverá um colóquio, às 16hoo — subordinado ao tema “Jijé, um artista sempre presente” —, com a participação de um destacado membro do clã Jijé, o seu neto Romain Gillain, que vive há muitos anos no nosso país e, por isso, domina perfeitamente a língua portuguesa.

Exposição sobre o “Cavaleiro Andante” no Clube Português de Banda Desenhada

Prosseguindo uma intensa actividade, com ciclos temáticos que englobam exposições, colóquios e outros eventos realizados na sua nova sede, o Clube Português de Banda Desenhada (CPBD) inaugura no próximo sábado, dia 18 de Março, uma mostra dedicada à emblemática revista Cavaleiro Andante, que na década de 1950 rivalizou com o Mundo de Aventuras e outras publicações juvenis, distinguindo-se por oferecer aos seus leitores as melhores obras da moderna BD europeia, nomeadamente de origem italiana e franco-belga.

A exposição comemora os 65 anos de nascimento do Cavaleiro Andante, cuja existência decorreu de 5 de Janeiro de 1952 até 25 de Agosto de 1962 (556 números), sempre sob a direcção de Adolfo Simões Müller e contando com Maria Amélia Bárcia como redactora e Fernando Bento como principal colaborador artístico.

Novidades do “Fandaventuras”

“Mantendo a cabeça e os ombros bem acima dos históricos e ficcionais salteadores de estrada que o cinema, os livros, a literatura de cordel, os folhetins de terror e as histórias aos quadradinhos popularizaram, surge a figura de Dick Turpin. Ele foi o único salteador de estrada que se tornou um verdadeiro herói popular inglês. Um novelista pegou um dia na tradição oral deste destemido fora-da-lei e introduziu-o numa novela que tornou famoso o nome de Dick Turpin por todo o mundo ocidental. O nome desse novelista era William Harrison Ainsworth e a novela chamava-se “Rookwood”.

O próximo número especial do Fandaventuras — um fanzine criado em Julho de 1990, portanto já quase com 27 anos de existência, e que José Pires relançou recentemente, com novas reedições de grandes autores clássicos ingleses — oferece-nos uma magnífica adaptação da obra de William Harrison Ainsworth, com desenhos do incomparável Tony Weare (já depois de ter abandonado a série Matt Marriott), publicada na revista Look and Learn, em 1980. Um clássico da literatura popular inglesa do século XVIII,  em que certamente Walter Booth se terá inspirado para criar o seu célebre Captain Moonlight (Capitão Meia-Noite). Uma peça de colecionador, a não perder!

E a propósito de Walter Booth convém lembrar que sai também este mês outro número do Fandaventuras (mas em formato à italiana), com a reedição integral da série “Os Companheiros de Londres”, aventura que obteve grande êxito n’O Mosquito, em 1943, e que confirma em absoluto os excepcionais dotes de ilustrador deste célebre pioneiro da época áurea da BD inglesa.

Outra reedição de um clássico dos anos ’30, reproduzido directamente das páginas do venerável semanário inglês Puck (onde Walter Booth publicou a maioria das suas obras), portanto com uma qualidade fora de série… como, aliás, tem sido timbre do Fandaventuras!

A título de curiosidade, recordamos que José Pires já reeditou, em vários volumes de formato à italiana, todas as grandes criações de Walter Booth, desde Rob the Rover (Pelo Mundo Fora) e Orphans of the Sea (O Gavião dos Mares) até Captain Moonlight (O Capitão Meia-Noite), que fizeram também as delícias dos leitores d’O Mosquito.

Faltava apenas, nesse formato big size, apresentar “Os Companheiros de Londres (Chums of London Town), que fica agora, num só volume, ao dispor de todos os coleccionadores do Fandaventuras.

Estes fanzines estarão brevemente à venda na Loja de José Manuel Vilela, Calçada do Duque, 19-A, 1200-155, Lisboa, mas podem também ser encomendados ao editor, por quem não morar na capital, bastando escrever para o e-mail gussy.pires@sapo.pt.

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