Colecção Novela Gráfica IV – Vol. 8: “Tatuagem” (baseado no romance de Manuel Vázquez Montalbán)

Artigo de João Miguel Lameiras, reproduzido do jornal Público, edição de 21 de Julho de 2018.

Ficheiro da BD Portuguesa: José Garcês

A rubrica em epígrafe surgiu no Mundo de Aventuras nº 481, em 1982, e foi sugerida por mim, que era o coordenador da revista, a António J. Ferreira, um dos mais insignes estudiosos e investigadores da BD portuguesa, particularmente da que antecedeu o nascimento d’O Mosquito, nas décadas de 1920 e 1930.

A. J. Ferreira foi leitor do ABCzinho, d’O Senhor Doutor, do Tic-Tac, d’O Papagaio e obviamente d’O Mosquito, e conhece a fundo todas essas revistas, dando especial relevo aos artistas portugueses que nelas colaboraram. E muitos foram!

Aceite o convite, A. J. Ferreira lançou-se imediatamente ao trabalho… que deu valiosos frutos, aparecendo no Mundo de Aventuras até ao seu último número (1987). São algumas dessas Fichas, com mini-biografias de autores portugueses, que nos propomos, agora, dar a conhecer (ou a reler) aos internautas que nos visitam.

Começamos por José dos Santos Garcês, cuja carreira se iniciou, em 1946, nas páginas d’O Mosquito — então a atravessar uma das suas melhores fases, com histórias de Jesús Blasco, Eduardo Teixeira Coelho, Jayme Cortez, e de outros excelentes artistas europeus e americanos. E esta escolha tem uma razão especial, porque José Garcês celebrou no passado dia 23 de Julho o seu 90º aniversário, efeméride que merece ser devidamente assinalada… como já o fizeram O Gato Alfarrabista e outros blogues da nossa Loja de Papel.

José Garcês colaborou n’O Mosquito até 1948, tendo realizado quatro aventuras em que são patentes, desde a primeira página, a evolução do seu estilo e a sua preferência (nessa época) por temas exóticos e enredos dramáticos… além do acerto com que desenhava sugestivas figuras femininas, cunho que manteve para sempre.

A Montra dos Livros endereça também a José Garcês as melhores felicitações pelo seu aniversário e por uma memorável carreira, com mais de 70 anos, ao serviço da ilustração, da pintura, da banda desenhada e do seu ensino… em suma, da cultura, das artes portuguesas e das gerações mais jovens, que, ao longo deste incansável percurso, durante várias décadas, muito lhe ficaram a dever.

Parabéns, Mestre José Garcês, e que conte ainda muitos anos de vida!

Nota: as fichas que aqui apresentamos foram publicadas no Mundo de Aventuras nºs 487 e 585, de 10/2/1983 e 1/11/1986, respectivamente. As duas últimas (239 e 240) dizem respeito às primeiras histórias de José Garcês, estreadas n’O Mosquito.

Colecção Novela Gráfica IV – Vol. 7: “Destemidas” (por Pénélope Bagieu)

Artigo de José Miguel Lameiras, reproduzido do jornal Público, edição de 14 de Julho de 2018.

Alarme em Tule (a ameaça nuclear)

Nos anos 60 do século passado, o artigo que podem ler a seguir (reproduzido da revista Zorro nº 4, de 3 de Novembro de 1962), deu certamente muito que pensar, pois vivia-se em pleno clima de “guerra-fria” entre duas grandes potências: a União Soviética e os Estados Unidos da América.

Mas o mais trágico é que, 56 anos depois, esse clima ainda não se alterou, apesar da queda da União Soviética, e que os actuais dirigentes das referidas potências continuam a comportar-se como rivais e senhores do mundo, pouca confiança inspirando numa solução global para o desarmamento das ogivas nucleares — que, entretanto, proliferaram como cogumelos, por todo o planeta — e num futuro menos ameaçador para a humanidade.

Colecção Novela Gráfica IV – Vol. 6: “Uma Irmã” (por Bastien Vivès)

Artigo de João Miguel Lameiras, reproduzido do jornal Público, edição de 7 de Julho de 2018.

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Postais Ilustrados de outros tempos – 13

QUERES SABER COMO ÉS? VÊ O MÊS EM QUE NASCESTE…

Apresentamos hoje mais quatro postais desta interessante série juvenil, referentes aos meses de Julho/Agosto e que põem em destaque, com espírito humorístico, as qualidades dos rapazes e das raparigas nascidos em plena época estival.

As ilustrações, confiadas a dois grandes desenhadores da escola do Camarada, são a principal curiosidade destes pequenos “horóscopos”, editados pela Pórtico nos anos 1960 (mas sem data precisa), e que certamente fariam rir os jovens nascidos já no século XXI, se quisessem fazer uma viagem no tempo, comparando as suas aptidões e os seus hábitos com os de tão “remotos” antepassados. A evolução social e o progresso tecnológico criaram um fosso tão grande entre as gerações que tudo hoje parece diferente, mesmo que os seres humanos, na sua essência, pouco tenham mudado.

Nas ilustrações destes postais continua patente o virtuosismo de dois mestres das artes gráficas, cada um no seu género, desde o suave encanto do refinado e poético traço de Júlio Gil (cuja simplicidade parece uma luz que ilumina as suas figuras) ao recorte caricatural dos “bonecos” de Carlos Roque, em que a graça espontânea do seu estilo (filiada numa picaresca tradição do humor à portuguesa) se conjuga com o academismo harmonioso de certa escola belga — que lhe abriu as portas do êxito e da máxima consagração entre os seus pares europeus.

Colecção Novela Gráfica IV – Vol. 5: “O Farol – O Jogo Lúgubre” (por Paco Roca)

Artigo de João Miguel Lameiras, reproduzido do jornal Público, edição de 30/06/2018.

Uma nova exposição de pintura de Nina Govedarica

Nina Govedarica, artista de origem croata e esposa do saudoso Fernando Relvas, falecido em Novembro de 2017, inaugura no próximo sábado, dia 7 de Julho, às 17h00, uma nova exposição de pintura, com o título “Quietude”, na Livraria e Galeria Leituria, sita na Rua Dona Estefânia, 123-A, Lisboa.

À Nina, as nossas felicitações pela obra pictórica que tem realizado, com temas que despertam sempre a atenção, expondo-a ao público com frequência.

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