FESTIVAL DE BEJA 2019

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POEMA A UMA FONTE

Na classificação da biblioteca de Jorge Magalhães, encontro por vezes pérolas como este poema… Nesta época de inquietação climatérica, achei por bem partilhá-lo. Foi escrito há já uns bons anos, recordo-me, e sem dúvida é verdadeiramente actual!

Mais uma vez, a minha festa de aniversário

Pois é verdade, Amigos… Foi há quatro anos que começou a minha “odisseia” na Loja de Papel, criada em Janeiro de 2013 com o lançamento d’O Gato Alfarrabista.

É mais um aniversário que festejamos na vossa companhia, com um “bolo” especial confeccionado como habitualmente pela Catherine Labey.

Colecção “Largo Winch” – Vols. 4 e 5

Textos de Carlos Pessoa, reproduzidos do jornal Público, edições de 13 e 20 de Outubro de 2018.

Postais ilustrados de outros tempos – 16

QUERES SABER COMO ÉS? VÊ O MÊS EM QUE NASCESTE…

Embora estas colecções de postais nada tenham a ver com a astrologia, devem ter despertado, como é óbvio, a curiosidade de muitos jovens, atraídos pelos coloridos tópicos sobre as principais qualidades relacionadas com os meses do seu nascimento, como nas cartas de tarot.

Claro que quem era crente na influência dos astros confiava cegamente nesses tópicos, deslumbrando-se com os revérberos do seu próprio ego (mesmo ainda hoje, em que a personalidade da juventude é muito diferente, qual o rapaz ou a rapariga que não gosta de ver as suas qualidades realçadas?).

Outros, e devem ter sido a maioria, apreciaram, sobretudo, as qualidades artísticas dos postais, obra de Júlio Gil e Carlos Roque, dois dos melhores ilustradores portugueses dessa época, cujas carreiras tiveram notável impulso nas páginas do Camarada, embora seguindo depois rumos muito diferentes.

Em Dezembro publicaremos os últimos postais desta série criada pela Pórtico, nos anos 1960, uma casa editora voltada para o público juvenil (à sombra da “Mocidade Portuguesa”), que procurou fomentar o seu gosto pela leitura e por outros passatempos lúdicos, com colecções de livros, jogos, postais, etc…

Dois colóquios de José Ruy na Biblioteca Municipal da Amadora

Nos próximos dias 24 de Outubro e 6 de Novembro, Mestre José Ruy volta à Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, na Amadora, para apresentar os seus dois mais recentes álbuns (ambos publicados pela Âncora Editora).

Na primeira dessas sessões, que terão lugar às 18h00, no Auditório da Biblioteca Municipal (sita no mesmo edifício onde funciona a Bedeteca), participará também Otelo Saraiva de Carvalho, para evocar as suas memórias do 18 de Março de 1974 (data em que ocorreu o falhado golpe das Caldas da Rainha) e da respectiva reconstituição no álbum de José Ruy.

A segunda sessão, dedicada à obra “A Ilha do Corvo que venceu os piratas”, cujo lançamento teve lugar nos Açores e que em breve chegará ao mercado nacional, tem como orador João Saramago, membro do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa.

Caprioli em exposição no Clube Português de Banda Desenhada

Chega finalmente à Amadora a grande exposição comemorativa do centenário de Franco Caprioli, que esteve patente em Moura e em Viseu, no ano de 2012, comissariada por Luiz Beira e Carlos Rico. Pela mesma altura, foram editados um fanzine e um e-book, por iniciativa, respectivamente, da Câmara Municipal de Moura e do Gicav de Viseu, principais organizadores deste memorável evento, que contou também com a colaboração de Fulvia Caprioli.

Se aprecia a obra do grande mestre italiano, com notável difusão em Portugal, desde os anos 1950 (no saudoso Cavaleiro Andante e noutras revistas, mas também em álbuns com as suas últimas obras), não perca esta mostra, amigo leitor. A inauguração será no próximo sábado, dia 20 de Outubro, pelas 16h00, na sede do Clube Português de Banda Desenhada.

À venda no local estará também, para os interessados, o referido fanzine, com o mesmo título da exposição, editado pela Câmara Municipal de Moura — texto de Jorge Magalhães, ilustrado com imagens de revistas portuguesas e estrangeiras, reproduzidas da sua colecção —, e que nesse mesmo ano de 2012 foi nomeado para os Prémios Nacionais de Banda Desenhada do Amadora BD.

Colecção “Largo Winch” – Vols. 2 e 3

Textos de Carlos Pessoa, reproduzidos do jornal Público, edições de 29 de Setembro e 6 de Outubro de 2018.

Charles Perrault e “O Gato das Botas”

Charles Perrault (1628-1703) ficou célebre pelos seus Contos da Mãe Ganso, cujo título foi, de início, Histoires ou contes du temps passé, avec des moralités. A obra tornou-se um clássico da literatura infantil, quase fazendo esquecer o resto da produção literária do seu autor. O essencial do trabalho de Perrault consistiu na recolha e transcrição de contos oriundos da tradição oral francesa. Foi um dos obreiros do género literário do conto maravilhoso para crianças, que teve o seu expoente no século XIX, com Hans Christian Andersen e os irmãos Grimm.

Autor de textos religiosos, chefe de fila dos Modernos na Querela dos Antigos e dos Modernos, Charles Perrault é recordado ainda hoje como um dos grandes autores do século XVII. Faleceu em Paris, a 16 de Maio de 1703.

gustave-dorc3a9-le-chat-bottc3a9Apresentamos seguidamente uma autêntica raridade, um livro-disco em cuja capa estava inserida a gravação, e para ouvi-la (música e vozes) era preciso meter o livro num gira- -discos; por isso, tem orifícios centrais em todas as páginas. É pena que na imagem da contracapa o orifício tenha ficado em cima do rosto da criança, defeito facilmente evitável subindo um pouco a ilustração. Foi publicado pela Electroliber, numa colecção com mais sete títulos, provavelmente dos anos 1960. Encontrámos a referência deste livro em francês (mas sem disco, e com a indicação de ser originário dos anos 1940/50).

«O Gato das Botas» foi ilustrado pelo holandês Truus Vinder (1903-1961), desenhador que recriou inúmeros contos tradicionais.

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Colecção “Largo Winch” – Vol. 1

Artigo reproduzido do jornal Público, edição de 22 de Setembro de 2018. Uma nova colecção da parceria Público/ASA, com uma das séries de maior sucesso da BD franco-belga das últimas décadas, criada por Jean Van Hamme (argumento) e Philippe Francq (desenho), semanalmente nas bancas, às quartas-feiras.

Para todos os amantes de intrigas complexas, em que a toada narrativa e o ambiente cénico se combinam de forma dinâmica, demonstrando a técnica perfeita de dois autores apostados em dar corpo a uma série de temática diferente (ancorada na actualidade de várias décadas) e a um herói improvável que tem muito de real. 

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