O vasto mundo de Jonathan em dez aventuras inesquecíveis (com o “Público”)
27 Apr 2016 Leave a comment
in Escaparate Tags: Cosey, Edições Asa, Jonathan, Público, Revista Tintin
Colóquio na Bedeteca da Amadora: “Mulheres na BD Brasileira”
24 Apr 2016 Leave a comment
in De tudo um pouco Tags: Bedeteca da Amadora, Clube Português de Banda Desenhada (CPBD), Natania Nogueira
25 de abril | 16h00
BEDETECA | Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos
Numa organização do Clube Português de Banda Desenhada, a Bedeteca da Amadora recebe, no próximo dia 25 de Abril (segunda- -feira), pelas 16h00, a especialista brasileira Natania.
Em 2 de Novembro de 2003, no âmbito do Amadora BD sob o tema da mulher, Sónia B. Luyten e a autora Ciça fizeram uma primeira abordagem ao tema da mulher na BD brasileira. Em causa estava, sobretudo, uma mudança de paradigma decorrente do aparecimento de mulheres autoras. Escrevia Sónia B. Luyten em texto do catálogo do Festival: “As mulheres do novo milénio tentam fugir dos estereótipos da personagem feminina saídos da pena masculina, construída e produzida a partir do seu registo. As mulheres não querem ser mais como a ninfa Eco, de Ovídio, que apenas repete como um eco o que Narciso diz, e foi, sem dúvida, desta repetição que nasceram todos os equívocos e paradoxos que ilustram a fala da mulher em textos e desenhos feitos por homens”.
Doze anos depois, no ano da polémica de Angoulême, após a não inclusão de qualquer nome feminino na lista de candidatos ao Prémio da Cidade, a estudiosa Natania Nogueira vem fazer o ponto da situação.
Há duas grandes diferenças entre 2003 e 2016: em primeiro lugar, a Internet, a par da cena independente, possibilitou um enorme aumento da BD feita por mulheres no Brasil; em segundo lugar, há uma maior proximidade da BD brasileira ao público português, para além dos grandes clássicos.
NATANIA NOGUEIRA
Natania Nogueira é mestre em História do Brasil pela Universidade Salgado de Oliveira (UNVERSO), onde teve como orientadora a historiadora e escritora Mary Del Priore. O tema da dissertação foi “As representações femininas nas histórias em quadrinhos norte- -americanas: June Tarpé Mills e sua Miss Fury (1941 – 1952).” É sócia fundadora da Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial (ASPAS), onde actualmente ocupa o cargo de Directora Financeira, e membro da Academia Leopoldinense de Letras e Artes (ALLA), em Leopoldina, MG, e da Academia Lavrense de Letras (ALL), em Lavras, MG. Contribuiu com artigos para a revista francesa Papiers Nickelés. Tem diversos textos publicados sobre a temática da mulher na banda desenhada e sobre banda desenhada e projectos educativos.