Fanzines de José Pires (Setembro 2017)

Continuando a manter uma regularidade sem pausas, José Pires lançou este mês mais dois volumes das séries que tem em publicação, com destaque para Terry e os Piratas, a obra-prima de Milton Caniff, cuja reedição integral, quase totalmente inédita entre nós, abrangerá 25 números do FandClassics, cada um deles com mais de 70 páginas. O preço, no entanto, não varia, fixando-se nos 15 euros. 

Uma tarefa quase homérica, com a duração prevista de dois anos (!), mas que o incansável José Pires (experimentado nestas lides) encara sem preocupações, pois a colecção, de cadência mensal, já vai no 9º volume e o número de leitores não cessa de aumentar.

No Fandwestern (um dos mais antigos fanzines portugueses) continua a publicação de outra grande série clássica, Matt Marriott, já com mais de cinco dezenas de episódios primorosamente reeditados, a partir do material disponível em antigas publicações, mas também de tiras originais pertencentes a um dos maiores fãs da série.

Outra colecção, portanto, digna de aplauso, visto fazer justiça ao magnífico trabalho de Tony Weare, resgatando-o do inglório olvido a que foi votado tanto em Inglaterra como noutros países.

Em Setembro saiu também mais um número do Fandaventuras, no seu formato clássico, com o excelente episódio inédito Cuba 1896, ilustrado por um notável artista espanhol, Fernando Fernandez, e inspirado em eventos reais, quando o país de Fidel Castro, muito antes deste nascer, fervilhava com um indomável espírito de rebelião, pegando em armas contra o jugo colonialista (incluindo o dos Estados Unidos).

Estes fanzines (de tiragem bastante limitada) podem ser encomendados a José Pires através do e-mail gussy.pires@sapo.pt

19º Salão do Brinquedo de Lisboa

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O regresso de Valérian – Vol. 10

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Recordações do “Mundo de Aventuras”: os Policiaristas da “Távola Rectangular” no Convívio de Viseu (1978)

Comentário de Jorge Magalhães

Tive o gosto de receber há poucos dias uma “Jarturada” — ou seja, uma produção do meu bom Amigo João Artur Mamede (mais conhecido por Jartur, nome incontornável da Problemística Policiária portuguesa) —, recordando, talvez com nostalgia, um convívio do Mundo de Aventuras e do Mistério… Policiário realizado em 23 e 24 de Setembro de 1978 na histórica cidade de Viseu, com mais de duas dezenas de “ferrenhos” participantes oriundos de diversas localidades do país, encabeçados pelo saudoso Sete de Espadas, mestre dos mestres dos policiaristas portugueses (que, para não delegar em mãos alheias a sua “missão” de repórter fotográfico, ficou ausente nas imagens).

A propósito desse texto do Jartur — que logo teve eco noutros membros da comunidade policiária, felizmente ainda vivos e na plena posse das suas “células cinzentas”, como é o caso do LP (Luís Pessoa), coordenador há 25 anos (!) de uma rubrica policiária no jornal Público —, pareceu-me oportuno, já que pertenço à mesma confraria, reviver também, resgatando-a religiosamente dos arquivos do passado, a reportagem desse animado convívio, publicada no Mundo de Aventuras nº 292, de 10/5/1979, e da autoria de um certo Mycroft Holmes (não confundir com o irmão de Sherlock Holmes).

Com um abraço de amizade ao Jartur, ao LP, ao (rei não coroado) e a todos os outros convivas de Viseu que ainda por cá andam. Em 1978, não fui a Viseu, com o Sete e a Lau, meus colegas de redacção no MA, porque, nessa altura, estava em Paris a gozar férias!

Foi num destes encontros mensais — que tantas recordações suscitam ainda! — que Jartur (sem poder precisar a data certa) teve a feliz ideia de exibir os seus dotes poéticos, recitando perante os outros convivas, depois de um lauto almoço, os seguintes versos da sua lavra, com uma expressiva homenagem ao “jovem” veterano Sete de Espadas, o homem que, em 1976, deu nova vida ao Policiário:

Novela Gráfica III – Vol.13

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Conversa(s) sobre Banda Desenhada – 4ª sessão: 14 de Outubro 2017

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Postais ilustrados de outros tempos – 2

Eis dois raríssimos postais, com trajes típicos dos Açores (Ilha Terceira) e da Madeira, ilustrados por Vítor Péon, na primeira metade dos anos 1950 (a julgar pelo estilo e pela assinatura dentro de um círculo), quando este dinâmico e versátil artista, já no auge da sua actividade criadora, ainda trabalhava para o Mundo de Aventuras e para outras publicações da Agência Portuguesa de Revistas (APR).

A editora destes postais, como se pode ler no verso, tinha o sugestivo nome de Au Petit Peintre — casa centenária, fundada em 1909, com loja na rua de São Nicolau, em Lisboa, e que, se tiver resistido à crise e ao aumento das rendas, ainda deve existir no mesmo sítio. 

Dir-se-ia que, por coincidência, os caminhos do jovem ilustrador já se cruzavam com uma Arte que, dentro de alguns anos, acenderia no seu espírito febril e ambicioso, sempre em busca do ideal estético, a centelha de uma paixão dominadora: a Pintura.

O regresso de Valérian – Vol. 9

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Um jovem “Hobbit” com 80 anos

Artigo publicado em 17 de Setembro p.p. no Notícias Magazine, suplemento dominical (já há 25 anos!) do Diário de Notícias, de onde o reproduzimos com a devida vénia.

Memórias do Holocausto: o “Diário de Anne Frank” em Banda Desenhada

Artigo publicado no Ipsilon, suplemento cultural do Público, em 15 de Setembro p.p., de onde o reproduzimos com a devida vénia ao seu autor e ao jornal. O álbum, com o selo da Porto Editora, chega esta semana às livrarias portuguesas.

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