Colecção Novela Gráfica IV – Vol. 4: “Calipso” (por Cosey)

Artigo de João Miguel Lameiras, reproduzido do jornal Público, edição de 23 de Junho de 2018.

“O Iceberg” (conto de Orlando Marques)

Esta rubrica regressa, com mais um conto de Orlando Jorge Bertoldo Marques, um dos melhores colaboradores literários d’O Mosquito, que se estreou e formou na sua escola. Mais tarde, passou pel’O Pluto, pel’O Faísca, pelo Mundo de Aventuras (e por outras publicações da Agência Portuguesa de Revistas), terminando a sua carreira no Jornal do Cuto, na Colecção Shane e no Mundo de Aventuras (2ª série), onde deixou também indeléveis marcas do seu talento de novelista, apreciado por uma larga legião de leitores.

O conto que leram foi originalmente publicado na última fase da Coleção de Aventuras, uma revista “gémea” d’O Mosquito (no seu conteúdo e nos seus formatos), que teve vida breve (1940-1942), e foi ilustrado por Eduardo Teixeira Coelho, então no início da sua carreira, com um estilo muito diferente do que adoptou pouco tempo depois.

As páginas que reproduzimos saíram no Mundo de Aventuras nº 467 (2ª série), de 25 de Setembro de 1982, onde Orlando Marques publicou também muitos contos inéditos, ilustrados por outros desenhadores. O cabeçalho da página 2 foi desenhado por Catherine Labey.

Calendários Ilustrados – 6

Este mês, para preencher uma lamentável lacuna, pois faltam-nos algumas folhas (de Junho a Setembro) do calendário de 1957 que temos estado a apresentar, decidimos recorrer a outras ilustrações de Mário Costa (1902-1975), igualmente sobre temas portugueses, desta feita uma curta galeria (com mágoa nossa) de trajos da nobreza, usados em diversas épocas.

Julgamos que esses trabalhos foram publicados também pela Empresa Fabril do Norte nos seus calendários, pois Mário Costa tornou-se, durante a  década de 1950, um dos principais colaboradores desta empresa, que soube aliar a arte à propaganda comercial. Mas as ilustrações que temos são, infelizmente, isoladas, sem nenhuma data… e o próprio vendedor não soube elucidar-nos, embora seja provável que as tenha recortado de algum calendário.

Por isso, apresentamo-las a título, apenas, de curiosidade e como outro excelente exemplo da arte pictórica de Mário Costa, sem dúvida um dos maiores aguarelistas portugueses do século passado, cuja obra neste domínio permanece, ainda, quase ignorada dos que só o conhecem e admiram como colaborador de revistas juvenis, nomeadamente O Senhor Doutor e o Tic-Tac.

Colecção Novela Gráfica IV – Vol. 3: “O Fantasma de Gaudi”

Texto de João Miguel Lameiras, reproduzido do jornal Público, edição de 16 de Junho de 2018.

“O Tempo das Cerejas” (na voz de Yves Montand)

Como estamos em pleno tempo das cerejas, nada mais oportuno do que relembrar uma curiosidade musical…

“Le Temps des cerises” é uma canção cuja letra foi escrita, em 1866, por Jean Baptiste Clément e a música composta por Antoine Renard, em 1868. A canção é fortemente associada à Comuna de Paris de 1871, porque o autor foi um activista «communard» que combateu durante a Semana Sangrenta. Esta assinalou a derrota da Comuna.

Em 1882, Renard dedicou a canção a uma enfermeira desaparecida durante essa Semana Sangrenta: «À valente cidadã Luisa, condutora de ambulância da rua Fontaine-le-Roi, no domingo 28 de Maio de 1871».

A canção teve inúmeros intérpretes, dos quais se destacam Charles Trenet, Nana Mouskouri ou Yves Montand, cuja versão é aqui reproduzida:

Colecção Bonelli – Vol. 10 : “Dylan Dog – Os Inquilinos Arcanos”

Texto de João Miguel Lameiras, reproduzido do jornal Público, edição de 9 de Junho de 2018. Com este volume, encerra-se uma das melhores colecções que a Levoir nos ofereceu até agora, vaticinada ao êxito e que, por isso, merece também ter continuidade. Oxalá assim seja…

Colecção Novela Gráfica IV – Vol. 2: “Aqui Mesmo” (Tardi e Forest)

Texto de João Miguel Lameiras, reproduzido do jornal Público, de 9 de Junho de 2018. Um clássico incontornável de Jacques Tardi e Jean- -Claude Forest, cuja edição portuguesa há muito se aguardava.

Colecção Bonelli – Vol. 9: “Mister No – Ovnis na Amazónia”

Artigo de João Miguel Lameiras, reproduzido do jornal Público, edição de 2/6/2018. Saliente-se que a capa deste volume foi realizada expressamente por Fabio Civitelli, desenhador também da história que lhe dá o título. Mister No é já um velho conhecido dos leitores portugueses, não só através de revistas brasileiras, como também de uma breve colecção editada nos anos 1970 pela Portugal Press. 

Exposições no CPBD e na Bedeteca da Amadora

Exposição do CPBD, dedicada a Viriato na Banda Desenhada

Por amabilidade de Carlos Gonçalves, membro da Direcção do Clube Português de Banda Desenhada, recebemos uma reportagem fotográfica das sessões realizadas no passado sábado, dia 2 de Junho, na Bedeteca da Amadora e na sede do CPBD (como oportunamente anunciámos), durante a inauguração de várias exposições e do lançamento (há muito aguardado) do álbum de Fernando Relvas “O Espião Acácio” — obra incontornável, autêntico clássico, de um dos maiores nomes da BD portuguesa —, coincidindo com a mostra dedicada aos 50 anos da revista Tintin (edição Bertrand), onde ela foi originalmente publicada.

Partilhamos com os nossos leitores algumas imagens desses eventos, com agradecimentos a Carlos Gonçalves e ao repórter Dâmaso Afonso.

Exposição do CPBD: Viajantes de Papel na Lusofonia Gráfica

Exposição 50 anos da revista Tintin, na Bedeteca da Amadora

Catherine Labey e Anica Govedarica

Sessão de lançamento do álbum “O Espião Acácio” (Bedeteca da Amadora)

Assistência atenta durante a apresentação do álbum de Fernando Relvas

Mesa de apresentação do álbum O Espião Acácio”

Colecção Novela Gráfica IV – Vol. 1: “Os Guardiões do Louvre” (Jiro Taniguchi)

Com esta magnífica obra de Jiro Taniguchi, autor já conhecido dos habituais leitores destas Novelas Gráficas, arranca uma nova série de uma colecção imprescindível, que tem revelado (e continuará a revelar) obras de alguns dos maiores criadores da 9ª Arte nos tempos modernos (e oxalá com maior abertura, de futuro, a autores portugueses).  Saudamo-la, por isso, com prazer e com renovadas expectativas, felicitando o jornal Público e a editora Levoir pelo êxito crescente e pela regularidade das suas parcerias.

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